sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Meu canto diferente





E o canto, flui, como um rio que voasse,
Por sobre todas as eras da terra,
Por sobre o tempo, como quem erra,
E eu me firmasse na leveza do que cantasse.

Meu canto, minha única esperança,
Meu canto de estar sozinho, sem ninguém
Nada além  de minha forma de me manter aquém,
Pra estar sempre perto de ser criança,

De novo, de novo a minha alegria fluente,
Meu projeto de sonho, eterno instante,
Onde eu me mantenho, porque vivo, cantante,

Porque terno, constante nas voltas presentes,
No nosso caminho nesta terra, hoje e antes,
Eu sigo cantando, flautando meu canto diferente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário