domingo, 17 de novembro de 2013

Meu espírito caleidoscópico


Onde colocar esta minha insaciedade,
Ansiedade em ser distante, quase ausente,
Pra conviver com a insanidade demente,
Que mente pra se manter em sociedade?

Onde desaguar este meu mar que quereres,
Prazeres, pensares, lâmnidas sólidas como aço,
Que cortam a barba e o pescoço do cangaço,
E sobem na corda, os tais heróis queridos dos seres?

Onde desalojar meus Moçambicares verdes?
E exaurir minhas Angolas presas em meus guetos,
Onde estarão meus Iorubanos flertes, tão pretos?

Sábios anciãos me fizeram aprender, de ver-te,
Meu carinho abençoado, meu olhar periscópico,
Porque as cores saboreiam meu espirito caleidoscópico.

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