domingo, 1 de dezembro de 2013

Morte e Vida



E neste campo vasto volto a transitar,
Como um velho touro, cujo espírito,
Sabidamente morto em combate lívido,
Perfumado à Lavanda, fraganciando o ar,

Sua morte, a imensidão da coragem,
Enche este campo em que ora transito,
Faz-me lembrar que sempre mais o infinito,
É quem pode dar-me de suas beberagens,

É quem pode bailar num varal de aragens,
É quem pousa, delicada mariposa peluda,
Inventada numa noitada criativa abusrda,

Em que o Cosmo, ébrio de ouvir as bobagens,
Que de si próprio aceita -se dizente e crente,
Que as infantilidades do eterno podem-se onipotentes.

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