quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Prenhe da imensidão



Num vôo galopante,
Rumo ao infinito,
Por este vale,
De paisagens verdejantes,
E olhos aflitos.

E atos incontritos,
Entre tanto concreto,
E granito.

Tanto verde infinito,
Verde bendito,
E tanto verde,
E tanto alarido de passarinho.

Kauô meu Pai.

Meu bentivizinho,
Que me saúda.

Meu João de Barro, Joaninha...

Verdadeira que passa voando.

Ancinha

Onça, Caninana e Galinha....

Eh! Chão

Aqui neste chão, um doido de mais cá em baixo,
Plantou a Capital de uma nação...

Aqui no meio deste chão.

No vazio chão do Sertão.

Vazio,
Mas prenhe da imensidão
  

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