quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Asas e eternidade dos bem-quereres



Qual a raiz do impropério?
Onde nasce o que nos ofende?
A física quântica prove e pretende,
Que nada toca nada... então, que mistério?

Como pode algo nos ofender,
A ponto de nos matar?
A ponto de nos não permitir o ar?
Como pode qualquer coisa desascender?

O que em instâncias infinitas criado?
Como tudo que pulsa, ou não pulsa,
Ou repulsa energia livre, a ganância expulsa?

Mas o fato de que é sem custo, senhor criado,
Senhor lacaio dos escusos quereres,
Nós temos as asas e a eternidade dos bem-quereres.

Um comentário: