domingo, 19 de janeiro de 2014

Inéditos absurdos



E o ventre vago, o vazio da manhã,
Um vento esparso, no espaço sopra:
É o que queima a pólvora, permite a ópera,
Permite o jogo, João de Barro, maçãs...

O dia, terá a melodia que nós faremos,
A cor de tudo quem dá, nós damos,
Nós criamos tudo que foi, e nossos planos,
Criaram e criarão o que habitamos, e habitaremos.

O canto de João, e sua Joaninha na janela,
Janela deles, e esta, de onde os escuto,
Há de saber contar de tudo que foi criado, tudo,

Do nada que me tem afogado, sua Luz tão bela,
João e Dona Joana, de Barros, ambos, frutos,
De outros João e Joana, criadores de inéditos absurdos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário