sábado, 18 de janeiro de 2014

Pelos dias que há de ter




Aquele senhor, de quem cantei,
Aquele imediato amparo, caro, raro,
Aquele antemão que por vez disparo,
Aquele meu cantar que ainda nem sei,

Mas, seguramente, saberei...
O porvir de meus risonhos, dia a dias,
Sangue que vertia das ambrosias,
Que comias, no seu dia, de Rei,

De Rainha, de esposa da vontade,
E a própria vontade, que há de arder,
Que há de ser a versão de verter,

De sub-verter a noção do que já arde,
No próprio peito se invade e se permite perder,
Pois o dia guarda, que te guarde os dias que há de ter...

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