
A dança, o jogo que sucede e antecede,
O movimento que dá ao corpo a noção,
Espaço e tempo que farão precisa a ação,
E a farão ação que desliza até o que se pede,
Na vida. Pra que o difícil transcorra tranquilamente,
O impossível seja as flores do cotidiano,
E o barco do meu corpo faça seus panos,
E se faça ao largo em mares e lagos novamente.
O que ofende, volta pra onde veio e permite.
A peleja da estrada, nos dando a mão ilustrada,
Mão da noite, com estrelas e vertigens de alvoradas,
E mão do dia, com suas cores que, parece, não existe,
No mundo inteiro um lugar onde a música marcada,
Pelo intento de fazer desta dança nossa alma libertada
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