sábado, 8 de março de 2014

Dia da libertação

"A estrutura das massas" de Mauricio Takiguti

Quanto e cada vez, é necessário né?
Conectar-se com o inabalado, no éter...
É, sempre será e foi, o tempo se verte,
Se veste de vestes de não se ver, né?

Quanto, e qual a boa, ou razoável razão,
O vento sopra inabalamentos que me movem?
Desova em meus pensamentos, que se provem
As coisas todas que se fizeram torta ocasião?

Quanto meu irmão, de permissivo perdão?
Quanto mais aflito pode ser meu grito de dor?
Quanto mais se tirar, machucar, onde por?

O cristalino dia, que já se pode ver, da libertação?
Da culpa, da pena, insana e serena
Que havemos de deixar, então?

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