sábado, 22 de março de 2014

Do canto




E os cantos, um a um, todos,
Se foram apresentando em revoadas,
Em dispersas e áridas baladas,
Bolas divididas em jogos revoltos,
Em soltos movimentos da jornada.

E se foram cantando as alegrias,
E todas as princesas cantaram,
Em todas as cidades, e lá ficaram,
Pois nossa fé se vivificou neste dia,
Canteiro de flores que se apresentaram

E os cheiros e sabores e belezas,
Celebradas nas plantas dos jardins,
Nas camas de varanda de jasmins,
Nos eitos onde brota a fecunda certeza
De tudo que nada e voa, do vento em mim.

Meu canto é o vento
Que me traduz,
Conduz,
Alenta.

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