sexta-feira, 25 de abril de 2014

Este rio que me (vê) em festa



Na beira deste rio, de quem herdei,
Nome e sina, corrida barranqueira,
Quase inteiro na rasura corriqueira
Quase pleno dos caminhos onde andei.

Eu vejo este rio e meus olhos nadam
Eu passo perto dele, meu canto faz
O que só pelo poderoso encanto capaz
Que um rio de amor destes que banham,

Se esplaina em água, areia, cascalho que veda,
E se solta no Sertão de dentro de mim
Pois se passa na imensidão que antecede o fim

Se enche dos amores construído de ferro e pedra
E me promete calores de alegria e festa,
Este rio, cheio ou vazio, de Amor Franciscano me infesta!

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