sexta-feira, 30 de maio de 2014

Até eu estar mudo.

Aí, a gente era nada mais que sobra.
As estrelas se apagavancendiam,
Noite e noite, entre elas o dia,
Entre nós os bordados enfeitando as bordas,

do dia, do que me aturde mais e mais,
que se solta em sua alta velocidade,
que se encharca de aparente fugacidade,
não ausência, mas mais que só estar mais...


E no eterno de cada, o tempo se mostra.
E se faz, feito um Jazz que não mais.
Música que nem minha música: a todo gás!

Enquanto ainda se ouve música, e não outra.
Enquanto meu peito ainda viaja no som de tudo.
Enquanto meu peito não se plantar no chão, mudo.

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