
Os extremos me habitam,
Lava sob a montanha de neve.
Onde o espírito soa longe leve,
Samba a sede dos que palpitam,
Como o Sol, soberano infinito,
Do finito que sonhamos contemplar
De cantar Benditos, Loas, Marujar,
De catar nas crôas mariscos e mosquitos,
Então, eu, passarim de ares antigos,
De ares de tempos de antes,
De antes, instantes e mais sextantes,
Nas Naus de nós, cordames testigos,
Das viagens sem mais, desbravando quadrantes,
E depois, sempre, antes, meus extremos conflitantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário