
As palavras, pequeninas e aventureiras
Como um ser unicelular, uma pequena planta,
Pode se perceber, e ao oceano em que se planta,
Soltas nas marés das águas de todas as maneiras.
Velhas palavras, encontradas no balanço,
Da maré, pra lá, pra cá, subindo e descendo,
Se encontram as vezes sem estar querendo,
Fazendo a branca bandeira da onda se crispando...
Ali, o além se troca com aqui, e geram aquém,
E os sentidos vão por caminhos inéditos,
Ele mesmo, de quem não se publicou créditos,
Estes então, acreditares, altares de vai e vem,
Vinhedos de grapas verdes, castas e castanhas,
As palavras criam todas as castas desde as entranhas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário