sexta-feira, 20 de junho de 2014

Manhã de beleza!

No alto da manhã, na hora mais lusca,
na sombra difusa do dia que rampa,
o Sol, o das estampas subindo as ondas,
saindo das horas às voltas com quem se busca...

E aqui vou seguindo, como um farol que a si luzindo,
se guiando pelo que pensa que é luz na penumbra,
divulgando no distante, o sonho que a tanto retumba,
um samba de ardor e xote, baião de dois em mais se abrindo.

E nas beiras das falésias do mar de árvores,
que o Sertão me deu às retinas nas inteirezas,
das imensidões das brincadeiras de levezas,

e as incertezas que tem a dureza do mármore,
e a fugacidade da vida, a majestade da realeza,
a serenidade que brilha e sobra-se em beleza!

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