Cantiga de planta, prontamente se passa,
no verde eterno e lento que me vigia...
No fugaz da cor que anuncia que a dor se escassa,
e que chegará o dia da mais simples alegria.
Cantiga de planta, Sol e praia de águas rasas,
meus olhos, mar de pequenezas e alforrias,
solidão, amor, prazer que é tanto que amassa,
que extrai o suco do infinito e supera as vilanias...
no verde eterno e lento que me vigia...
No fugaz da cor que anuncia que a dor se escassa,
e que chegará o dia da mais simples alegria.
Cantiga de planta, Sol e praia de águas rasas,
meus olhos, mar de pequenezas e alforrias,
solidão, amor, prazer que é tanto que amassa,
que extrai o suco do infinito e supera as vilanias...
Cantiga de sorte, graça, alegrias e farturas,
eu desfeito nos cantos que rarefeitos me habitem,
o ar habita galáxias, os ventos estelares das pinturas,
sofisticações das gentes que nos abracem e aconcheguem
pois o caminho será força e mostrará o lugar onde dura,
a certeza inaudita, vontade bendita de estar onde pedem,
pela beleza da corda que conduz o Sírio à mais pura,
fé, que nesta minha cantiga, planta querida, amor do mundo, amém!
Nenhum comentário:
Postar um comentário