E quando parece que tudo se perdeu,
o vento vem, o vento vira e se esquenta,
e onde reinava a apatia, cada onda que arrebenta,
é a vida que se tira de onde se pensa que não deu...
E na beira da nave o contra-pino segura,
o cabo, a vela rasgada e molhada da chuva,
e o barulho ensurdece e ninguém se escuta,
e a cada segundo se bebe da vida mais pura:
a vida que o medo nos dá como dádiva!
A sobra de seguir quando tudo parece,
que só o fundo sem fundo ouvirá aquela prece,
que alguém, muitas vozes em distantes lágrimas,
em cantantes pedires, cadentes cantares se tece,
a ladainha da vida: que a calmaria à tempestade comece!
o vento vem, o vento vira e se esquenta,
e onde reinava a apatia, cada onda que arrebenta,
é a vida que se tira de onde se pensa que não deu...
E na beira da nave o contra-pino segura,
o cabo, a vela rasgada e molhada da chuva,
e o barulho ensurdece e ninguém se escuta,
e a cada segundo se bebe da vida mais pura:
a vida que o medo nos dá como dádiva!
A sobra de seguir quando tudo parece,
que só o fundo sem fundo ouvirá aquela prece,
que alguém, muitas vozes em distantes lágrimas,
em cantantes pedires, cadentes cantares se tece,
a ladainha da vida: que a calmaria à tempestade comece!
Nenhum comentário:
Postar um comentário