Tão poucas vezes me permiti ouvir a seca.
Tão raras vezes me permiti perceber a espera,
que as vezes a manhã revela, que se libera,
num dia claro e seco destes agostos das cercas,
que se rompem, em rompantes de Joões-de-Barro,
e suas Joaninhas, lindas, pequenas morenas,
em sua faina cantada em duetagens serenas,
mesmo quando é longe onde ir buscar barro,
ainda a canção é forte, sem ser ferina.
Há quanto tempo não escutava a leveza,
destas secas que me pedem limpar a mesa,
olhar pra dentro pra ir pra onde se destina,
todo ser, que merece desde sempre ser,
aprender nesta seca, a eterna alegria menina.
Tão raras vezes me permiti perceber a espera,
que as vezes a manhã revela, que se libera,
num dia claro e seco destes agostos das cercas,
que se rompem, em rompantes de Joões-de-Barro,
e suas Joaninhas, lindas, pequenas morenas,
em sua faina cantada em duetagens serenas,
mesmo quando é longe onde ir buscar barro,
ainda a canção é forte, sem ser ferina.
Há quanto tempo não escutava a leveza,
destas secas que me pedem limpar a mesa,
olhar pra dentro pra ir pra onde se destina,
todo ser, que merece desde sempre ser,
aprender nesta seca, a eterna alegria menina.
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