E o vento de um medo me assombra,
me enreda e afoga, sobra, e renega,
e liquida, e dá guarida e de novo nega,
e se esfrega porque quer sair das sobras,
e ir conhecer o eternismo do que é novo,
sempre novo, porque no cotidiano se renova,
feito a casca que da cebola, pra que se mova,
se descola do corpo cheiroso que agrada ao povo...
E se solta no seu voo sem data ou hora,
Que voa com destino ao voo peregrino,
à água cristalina, a água do mar e o menino,
um embalo que ao se pronunciar vigora,
feito um retrato em que alguém que seja feio,
entrasse de soslaio entre os lacaios, pelo meio...
Nenhum comentário:
Postar um comentário