sexta-feira, 29 de agosto de 2014

De perdas e reconquistas


A carroça montada, a tropa reunida,
arriada, coberta de cordames de couro,
que cobrem algibeiras cheias de ouro,
deixando histórias de sangue em cada pepita.

Onde antes uma vez ou outra o Pajé ia luzir,
se cortou toda a mata, se tirou toda lenha,
se secou toda a água, se enfeiou o desenho,
a terra crua e o toco queimado no lugar do Tapir...

Quanto sangue custou aquele metal amarelo?
(que em terras civilizadas garante respeito),
garante que o ser terá algum direito...

Pelo menos, é o que quer nos apregoar o martelo!
Que ninguém neste mundo é realmente estrangeiro,
mas que o nosso maior tesouro é sermos brasileiros.

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