E as cantigas superam os cansaços,
as ondas sobem e descem, e sobem
e em suas cristas as espumas crescem
e nós, cada um, sempre de novo tão moços
e cada menino que vejo, vejo o que meu,
de antes, nas brincadeiras, nas meninas,
que brincavam e que enfeitavam as retinas,
e que deitavam os pelos das narinas com Breu
nestas minhas memórias insólitas e frias,
como o canto que só começa, e segue,
segue, segue, vai até o fim do que comece,
eu vou seguir cantando um canto por dia,
ou vários cantos, mas sempre o porque,
de além de tudo, meu canto exercer.
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