Eu não perco tempo em crer em fantasmas,
ou, Deus, no que por si em escondiduras,
nas barrancas do nada em coloridas urdiduras,
creio antes na crença, e sua força, e suas armas.
Eu não perco tempo em acreditar que o que nos deu,
nos tivesse dado como quem dá nada,
como quem atravessa o mar em remadas,
e diz que vazou e o mar nem lambeu?
Sabe, senhor, eu vagueio ond' tem muito maruio,
muita mairobância, discrepância e arrelia,
e lambança se manta e solta, e cobre as dinastias,
e o senhor sabe, sabido este senhor sem embruios,
que o senhor se mostrou, se mostra cada dia,
cada hora que o incestrâncio cravejou na Poesia.
ou, Deus, no que por si em escondiduras,
nas barrancas do nada em coloridas urdiduras,
creio antes na crença, e sua força, e suas armas.
Eu não perco tempo em acreditar que o que nos deu,
nos tivesse dado como quem dá nada,
como quem atravessa o mar em remadas,
e diz que vazou e o mar nem lambeu?
Sabe, senhor, eu vagueio ond' tem muito maruio,
muita mairobância, discrepância e arrelia,
e lambança se manta e solta, e cobre as dinastias,
e o senhor sabe, sabido este senhor sem embruios,
que o senhor se mostrou, se mostra cada dia,
cada hora que o incestrâncio cravejou na Poesia.
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