A ginga do vértice do vento.
A soleira da porta. A pena,
que voa solta na brisa pequena,
na lista da antena da mosca do desalento...
E nas voltas do redemunho,
poeira, arco-iris na lama que sobe,
nas camas onde se come e bebe,
nas mesas em que se dorme sozinho...
Eu voltarei, como um Tordo devolvido,
ao ninho de onde nunca saísse,
ao vício de onde tudo se sentisse,
e cantarei canções das terras de olvido,
lembradas no tempo, onde o vento nos disse,
e plantadas no centro de onde tudo partisse...
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