sábado, 13 de setembro de 2014

O mesmo e o outro



O Sol é sempre o mesmo,
e todo dia novo, sempre quente,
sempre frio, ausente e aqui incessantemente,
o céu, o ar, a lida eivada a esmo...

E nas dobras de cada esquina,
re-invento o motor, o modelo,
o labor, a lamúria, a textura à pelo,
neste cavalgar sem zelo nem estima...

Mas que antes de qualquer coisa, quer,
seguir, fazer fluir, voar a elibada preguiça,
cantar a celebrada e tão linda presença mestiça,

que nesta nossa terra faz florescer,
uma alegria insuspeitada e castiça,

desta nossa certeza interna e postiça...

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