O novo atende perpetuamente, ao chamado,
nunca feito, nunca dito, mas esperado,
feito um filho de quem o brilho antecipado,
viesse na mais escura noite, claro anunciado,
assim o novo, este filho espevitado brinca
da alegria mais pura que só criança faz,
que só criança estica o dia além da vinca,
que o Sol, de tão poderoso, à Terra traz...
O novo me fura a estrada, pra chacoalhar,
rompe as barreiras das represas,
canta o velho, feito novo às avessas,
só pra, do velho sabor, poder lembrar,
e traz desafios e rebojos, e noites ao luar,
onde o frio e o encanto encerram suas pressas...
A busca, o novo, o velho. O velho arrasta de volta, o novo acena. O velho segura,o novo atrai. É a luta incessante.
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