Eu me calço,
pra andar no chão de pedras,
pontudas pedras da rebeldia.
Em meu próprio peito,
um avassalador vintém,
sopra as velas de um aniversário falido.
Em tudo que lavro,
encontro-me com o sentido perdido.
Em tudo que calo,
nem falaria mais se me fosse permitido.
Eu calço meus freios, e não falo.
A dor não deve doer mais,
nem que seja pre verter a calma,
nem que seja pra fazer sentido.
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