Cantai, oh quem me olha!
Vibrai, cordas desta harpa que eu sou
Tantos ais, tantas hordas do que sobrou
Tantos tijolos de dor a fazer vitórias...
E as plantas das horas, ensinando tempo
Exalando cantos pelos centros
Pelo meio do coração, desde dentro,
E nos vazios, sempre o vento.
Pois o infinito nos borda, dia-a-dia!
Com cores das crenças, cada um
Fazendo-se conforme mais nenhum,
Pois o inexato rompe a alegria,
E o que era pranto canta porque tem
Sempre o inédito, todos, ninguém.
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