quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Déjà vu


Como posso me lembrar
Do que nem me lembro que vi?
Como me sentar, de novo, aqui,
Nestas quadras, re-caminhar.

Re-atar laços com vigor,
Como as tulipas, céu e terra
Cada cor de lá, aqui nas seivas,
Nas pedras, fortaleza de flor...

O que não sei como foi visto
Se fez, sempre, antes e pra frente,
Agora que só estala, olha e sente,

Na lida imaculada do imprevisto
Perdido e encontrado dentro de gente,

O encanto de lembrar de repente...

Nenhum comentário:

Postar um comentário