sábado, 1 de novembro de 2014

Medo



O vale do medo era sólido,
era em todo lugar que fosse aqui,
e quem ficava não pensava fugir,
mas quem fugia: não se lembra! Insólito!

Quando e quantas vezes só o medo,
ele, e nada mais nos impediu de ver
a mais linda tarde de por de Sol de arder,
vermelho fogo, nuvens, um canto do arvoredo,

e o seu medo também nos salva!
As vezes não caímos no profundo,
pelo medo arretado arretante rotundo...

E quantas vezes o medo, vigia de ressalva,
acordou-nos no meio da noite evitando lobos,
evitando perdas, prendendo, soltando....

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