domingo, 2 de novembro de 2014

Vinhos



O sóbrio, sombrio mesmo de dia,
mesmo de fora, de lado das eras,
de beiras e brios e víboras das quimeras,
nestas barras das minhas alegrias.

Fibras móveis, flutuantes neste mar,
onde a estrela de fogo, erro e acerto
vastidão no certo, e no talvez do erro,
do eterno de fluxo de onde me vagar...

E nests estranhas águas, frias e vagas
a herdeira das ânsias e do frio na espinha,
onde a sobra das eras banhava as vinhas,

e Vinhos das Almas serenam grandes vagas
em oceanos e festas, e vistas da praia,
onde as castas se acumulam em teias de areia...

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