A rara combinação, forma e cor,
espaço, ar, água, metais e madeiras,
vermelho nas folhas, azul nas beiras,
nos altos o infinito se deleita do primor...
Um galho atravessa com a elegância
de pra quem não importa o vão,
se duvido que existo, em valor e tensão,
como o etéreo que sinistro, esbanja excelência,
esbanja charme, alegria, fé nas miudezas,
fé nas grandezas crescidas, no embalo da vida,
na dor já sentida, e o medo, dela vencida,
ser re-dor que quer se re-por à mesa...
Mas, vem o imponderável do imprevisto belo,
nos ensinar que, só pra comida, são os cutelos!
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