quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Terras puras


E o que lembro hoje, se parece com uma brasa
que foi sobrada de uma fogueira gigante
que uma vez subiu aos céus, clamejante,
desejando que os pedidos voassem por suas asas,

desdizendo obviedades sob o Sol,
como tantos que neste caminho se fizeram,
ao mar, como as aves o ar se deram,
e aqui chegamos pra sermos deste quintal,

como árvores-espécies de fruta em todo lugar:
Um Abacate do Norte crescendo nos Pampas,
o Milho dos Incas que alimenta tantas crianças,

e no clamor da fogueira ancestral ainda a queimar,
a delícia das gentes e frutas, águas e farturas,
que estão e voltarão, nestas nossas terras sempre puras...


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