domingo, 18 de janeiro de 2015

A fruta da calma


E o tempo, hoje, fazia vento,
fazia e faz água, d`onde a fartura,
e a eternidade do que dura
do peito da gente, vertendo...

Hoje, o infinito em seus saltos,
mostrou vilezas e perfeições,
singelas flores, cores e sensações,
maldades e alegrias sem sobressaltos...

E da janela do que vejo aqui,
pude deixar de mim maus sentimentos,
nas enxurradas além do arrependimento,

pra ter gratidão pelos meus Pequis,
meus Araticuns e Pitangas n`alma,
e colher a doce fruta nascida da calma.

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