sábado, 17 de janeiro de 2015

Pra que na terra se colha























O Sol hoje desproporcionou contrastes,
exagerou detalhes, marcou as curvas,
ajeitou nos galhos o que restou das uvas,
acentuou com chuvas, Pitangas e Tomates...

E mesmo se não vejo, sinto o compasso,
da vida que se expande, e se cria no azul,
e em cada folha, galho, flor, norte, sul,
leste e oeste, e toda pulsação que vejo e faço...

Porque o dia e o tempo prometem aléns,
porque a certeza se compõe flexível,
e nas horas escuras, mostra o invisível,

e o indivisível, como a essência que vem,
atuar sobre o espírito, como a planta se molha,
da humidade do céu, pra que na terra se colha!

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