quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Alento


E sigo cantando, Bem-te-vi das alturas,
das canduras, aqui e em tudo, cada,
que a certeza mais que tudo, que nada,
a beleza dos enfins desta estrada dura...

E há que se dizer, da beleza dos meios,
dos esteios das vigas, cantigas das horas,
que a beleza, ela mesma, mocinha/senhora,
cantava suas lindas canções, e seus seios,

alimentavam e alimentam a toda alegria,
que venta nesta noite sua canção de dentro,
uma canção de vastas sensações de vento,

que se aéra em tudo tocado pela alforria,
do ar que se irradia em tudo/todo momento,
e me enche/esvazia, e encontro alento...

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