E só quando desfoquei a vista,
do que pode ser visto com os olhos
na veludez sem perigo e seus molhos,
foi que o Sol, seus Claridões se exista...
E, do dia a dia, a ventura que reverbera,
é a sopa da sombra do alturas vivas
e profundezas sentidas, sortidas,
saltadas de suor, do frio suor que se libera,
e do calor, que gera aparato, torpor,
como a tampa do que é nato,
e a lama, kama sutra do sapato,
e o gelado do vento fazendo motor
às folhas, caderno do concreto/abstrato,
onde não se vive, se não pelo próprio retrato...
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