Pedalei nos céus do mundo,
meu artefato translúcido,
trans-aéreo, transformador telúrico,
e pousei estrondante e fecundo...
Era cavaleiro de um aparato,
que nem mais leve,
nem mais pesado que deve,
que o ar que o sustentar de fato...
E nas orlas daquela pequenitude,
gravei meu nome em galhos secos,
lavrei os desformes em outros becos,
e nos meus próprios, minha finitude,
minha ineternessência, que aliás,
é o que aqui, a todos nos traz...
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