Amanheci pedindo pra ser composto,
como a planta que vai ao chão,
como o pássaro que lambe o clarão
do dia no seu voo de sonho e gosto,
de manhã, de fruto que a fruteira promete,
na sua lida de ser fartura que transborda,
do amor entre nós, da certeza que corta,
e acerta a vida, que do ar, nos arremete,
e sobre a gente, vem como bólido sentido,
um pote colorido pra, feito nossas crianças,
lambermos do doce que nos faz de esperança
e sonharmos o tempo que fará revestido
de generosidade o eterno da festança,
que festa, quem da lida nunca se cansa
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