sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Pra quem nunca se cansa

 
Amanheci pedindo pra ser composto,
como a planta que vai ao chão,
como o pássaro que lambe o clarão
do dia no seu voo de sonho e gosto,

de manhã, de fruto que a fruteira promete,
na sua lida de ser fartura que transborda,
do amor entre nós, da certeza que corta,
e acerta a vida, que do ar, nos arremete,

e sobre a gente, vem como bólido sentido,
um pote colorido pra, feito nossas crianças,
lambermos do doce que nos faz de esperança

e sonharmos o tempo que fará revestido
de generosidade o eterno da festança,
que festa, quem da lida nunca se cansa

Nenhum comentário:

Postar um comentário