sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Prazenteiro inusitado


Eu me lembrava,
e o vazio, e o frio,
e a madrugada enevoada,
me alvoroçava em cio,
em rompantes de lava,
em vulcões 
já não bravios,
onde o fogo arrasa!

E só temia
o desarder da volta,
da friez das notas,
feitas sem o que tremia,
e treme,
em mim,
me espreme!

Só fui prisioneiro,
por meu atroz
e prazenteiro
inusitado.

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