quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Tempo cozinheiro



Nunca houve nada
que o tempo não pudesse
cozinhar,

nem linha desfiada
que a agulha da estrada,
re-costurar...

Um encontro olho no olho,
repasto divisador reposto
infestado e nefasto,
trompas do que
nem sei se certo,
mas definitivamente
gostoso!

Vaguei estes (des) montes
de mim, sorri com dentes
dancei sonatas vertentes
cantantes folhas vazantes
dos rios mansos de outr'ora
bravios leitos que meu penhor chora...

Nunca houve nada
que o tempo não pudesse
cozinhar...

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