O Universo, ele mesmo, União,
bate e volta em tudo em volta,
se prende, se arrepende, solta,
e rodopia, parado e inquieto pião...
O inverso, embora haja outra opinião,
se desvincula e sobrepõe a rota,
canta cantigas como quem namora,
a, desde as antigas, mais nova compreensão...
E o tudo e o nada, olhados de perto,
nem se olha, porque o olhar é inexato,
e está dentro do que esta sendo olhado,
e diz, porque o dizer é de certo,
o que nos distrai, desfaz o acabado,
e sobre tudo, o pequeno, fragmentado...
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