de mim a espera do novo,
inspiração com que movo
a vida, própria pelo incerto...
Pois o que vem, antes, sempre,
não se sabe direito como,
e se apresso o passo, o retomo,
tal qual antes, pra re-sair do ventre.
Que cada dia pinta re-nasceres,
alimenta re-criares, inusitâncias,
re-habilita inéditas instâncias,
e faz de mim canteiro dos seres,
vespeiro de mel, vespas sem ferrão,
onde o novo nascerá em cada coração...
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