E nas tampas do mundo,
me encontrei com ares frios,
os mesmos que nos vazios
dos tempos povoavam tudo...
E povoavam as letras, cores,
e mostravam onde vertia,
a vida que nem sempre havia...
Pelo ar se conduzem os sabores...
E se conduzem as margaridas,
e suas velas amarelas de encantar,
suas cores girassóis, pra mostrar,
que só a dor, destas velhas feridas,
elas mesmas já não podem parar
o canto infinito que me faz continuar...
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