O mato se deu em coco, em leite,
azeite de extrato, Babaçus, Dendês,
intenso aparato de Xavantes e Malês,
fartura de delícias, tempo de deleites...
A vida se fez em cores/selvas,
silvando as cobras, pelas frentes,
pelas castas, indecência fremente,
bandeira da insensatez, sobre a relva...
Mas o que foi fartura se redobra,
se acha nos caminhos, na quebra
de correntes/espinhos nas pedras
e se torna inteligência que não sobra,
saber que se usa pra garantir beleza,
fartura de pão, prazer e amor na mesa...
Pra Agostinho da Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário