vem e vai no compasso leve,
sobe e desce, tão veloz ou breve,
berro intenso, gritante e mudo,
e baila entre os medos e senões,
e vai e volta e assusta a lida,
e encanta a mostra onde está escondida
a própria vida, entre Tatus e aviões...
E o movimento do redemoinho,
que venta areias, veta e estonteia,
e vira as folhas e escanteia,
traz ao Centro, cada e tudo sozinho,
cala, e no fundo grita pro mundo,
que tudo dança pra ser fecundo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário