Estrangeiro em meus terreiros,
vejo velhas passagens, passageiras,
prisioneiras de um tempo de beiras,
um tempo de aços e plásticos dinheiros,
Estrondo em mim um ai sem proporções,
grito estranho, solto, velejante e morno,
claudicante, e veloz como um mouro,
raciocínio matemático rompendo dimensões,
e hei de ver, cada vez mais as bordas,
e além dela, e nas costas bravias,
e nas hordas de chuvas e ventanias,
que se sou estrangeiro, de dentro e fora,
de todo lugar, é sempre o mesmo,
lugar que acontece neste terreiro que vemos...
Nenhum comentário:
Postar um comentário