sábado, 9 de maio de 2015

As mães mãos




Os cansaços, os prazos,
as lidas dentro e fora,
abrandando vorazes feras,
fustigando-nos aos abraços,

e nos lembrando que maior,
que a vida é o agora viver,
que vertida é a sensação de ser,
o que se espera pela lida e suor,

construirão um caminho,
onde se verão flores, outonos,
ou laços, lindos e serenos,

e nos deixarão sozinhos,
ao lado dos muitos irmãos,
até nos darmos as mãos...

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