Só, soprei meus medos.
Nada havia mais
entre o que via, quando olhava atrás,
ou, quando era o próprio desvelo,
e sabendo de tudo e nada,
de cada coisa que por amor,
ventava alas de vento e calor,
ainda assim, só soprava...
E nestes intentos,
nem pensava além da lida,
e, se cozia minha comida,
era porque meus alimentos,
eram som e fala,
a dizer ao medo: cala!
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