
E o dia, de novo, raiou,
em seus vermelhos escuros,
e o Sol, com raios cada vez mais puros,
deixam pra trás a noite, que antes reinou...
Chegam as horas da vida
por se ganhar, com as unhas cavar,
com o sal do suor temperar,
cada alimento que fornece a lida!
E nas horas de Deus, mais que amém,
mais que o apito perdido da locomotiva,
som que re-inventa, e é esquecida e viva,
fonte de nos lembrarmos do que virá, e além,
novo dia todo dia, cada hora,
em que alguém não mais chora...
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