Eu cantava hinos,
bradava bravatas
imaginárias, mas exatas,
certas pros cretinos...
Me lançava em passeatas
em comícios, discursos,
falava de amigos Russos,
imaginários camaradas...
E de imagem, em imagem
criei-me confiante,
que mais que tudo, antes,
me erguerá esta coragem
de acreditar no novo,
que sempre nasce do despertar do povo.
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