quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Do despertar do povo


Eu cantava hinos,
bradava bravatas
imaginárias, mas exatas,
certas pros cretinos...

Me lançava em passeatas
em comícios, discursos,
falava de amigos Russos,
imaginários camaradas...

E de imagem, em imagem
criei-me confiante,
que mais que tudo, antes,

me erguerá esta coragem
de acreditar no novo,
que sempre nasce do despertar do povo.

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